A Honda oficializou o lançamento da Transalp 750 2026 no mercado brasileiro. A aventureira desembarca nas concessionárias a partir de dezembro, trazendo proposta robusta para quem busca uma big trail nacional.
Com preço sugerido de R$ 65.645 (base São Paulo, sem frete), o modelo compartilha motorização com a CB750 Hornet. A XL750 Transalp recupera nome histórico da marca e promete disputar espaço com rivais consolidadas como Yamaha Ténéré 700 e Suzuki V-Strom 800.
Leia também: Honda CB750 Hornet 2026 Lançada no Brasil: Preço, Mudanças e Recursos da Nova Naked
Motorização
O motor é um bicilíndrico paralelo de 755 cm³ que entrega 69,3 cavalos a 7.000 rpm. O torque máximo fica em 7,04 kgfm, também disponível aos 7.000 giros.
Vale destacar que houve ajustes significativos em relação à versão internacional (que gera 92 cv a 9.500 rpm). Segundo a Honda, as modificações foram necessárias para atender normas brasileiras de emissões; especialmente os limites de ruído.
A eletrônica embarcada traz sistema Throttle By Wire com seis modos de pilotagem. Quatro deles vêm pré-configurados: Sport, Standard, Rain e Gravel. Os outros dois podem ser personalizados conforme preferência do motociclista.
Design e Identidade Visual
A XL750 Transalp segue linguagem característica das aventureiras Honda. O conjunto óptico duplo utiliza tecnologia LED; enquanto a carenagem possui duto central para otimizar fluxo de ar durante pilotagem.
O para-brisa recebe material Durabio, conhecido pela alta transparência e resistência. Esse detalhe contribui para melhor proteção aerodinâmica sem comprometer visibilidade.
As cores disponíveis inicialmente serão branco perolizado e preto metálico. Ambas reforçam perfil aventureiro sem exageros visuais.
Chassi e Sistema de Suspensões
A estrutura utiliza chassi de aço tipo Diamond pesando 18,3 kg. Na dianteira, garfo invertido Showa SFF-CA de 43 mm garante resposta precisa. Já a suspensão traseira conta com sistema Pro-Link e monoamortecedor ajustável.
As rodas raiadas seguem medidas tradicionais para trail: 21 polegadas na frente e 18 atrás. Os pneus são 90/90-21 (dianteiro) e 150/70-18 (traseiro).
Leia também:
O sistema de freios combina disco duplo dianteiro de 310 mm com disco traseiro de 256 mm. O ABS pode ser configurado conforme modo de pilotagem selecionado; permitindo ajustes para diferentes condições de terreno.
Painel Digital e Recursos Tecnológicos
O painel TFT colorido de 5 polegadas oferece três modos de exibição. Os comandos ficam posicionados no punho esquerdo para acesso facilitado durante pilotagem.
Entre recursos práticos, destaque para pisca-alerta com cancelamento automático. O sistema ESS (Emergency Stop Signal) aciona alerta visual em desacelerações bruscas; aumentando segurança no trânsito urbano.
A fiação elétrica segue protocolo CAN com BCU dedicada. Há também entrada USB instalada sob o assento para carregar dispositivos eletrônicos.
Ergonomia e Conforto de Pilotagem
A posição de pilotagem mantém condutor ereto. O assento tem dois níveis e altura de 855 mm – medida acessível para diferentes estaturas sem comprometer experiência off-road.
O bagageiro traseiro já vem de série, esse item facilita instalação de baús e malas para viagens mais longas; algo essencial em motos com vocação aventureira.
A Honda oferece três anos de garantia sem limitação de quilometragem. O Honda Assistance funciona no Brasil e países do Mercosul (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai).
Os intervalos de manutenção seguem padrão de 6.000 km ou seis meses. A primeira revisão obrigatória deve ocorrer com 1.000 km rodados.
Posicionamento no Mercado Nacional
A chegada da Transalp 750 reforça portfólio Honda no segmento de médias cilindradas aventureiras. O preço de R$ 65.645 posiciona o modelo entre alternativas consolidadas do mercado.
Comparada com concorrentes diretas, a moto japonesa aposta em acabamento refinado e tecnologia embarcada. Porém, a perda de potência em relação à versão internacional pode gerar discussões entre entusiastas.
A Honda Transalp 750 2026 representa retomada estratégica de nomenclatura clássica. O modelo equilibra capacidade off-road com recursos tecnológicos adequados para uso cotidiano. Dezembro marca início das entregas; momento em que será possível avaliar real desempenho da aventureira nas condições brasileiras de uso.
