Kombi T3: A Kombi Antiga Volkswagen que nunca veio ao Brasil

A Kombi um dos veículos mais icônicos da história, marcou gerações no Brasil. Mas você sabia que nem todas as gerações da Kombi chegaram ao nosso país? Kombi antiga lançada na Europa em 1979, era um modelo mais moderno. Quadrado com diversas inovações tecnológicas, mas nunca foi comercializada oficialmente no Brasil.

Neste artigo vamos explorar a história da Kombi T3, desde sua criação até os motivos pelos quais ela não chegou ao Brasil. Descubra como era essa Kombi “perdida”. Quais eram suas características e por que ela poderia ter feito sucesso em terras brasileiras.

Kombi T3: A Kombi Antiga Volkswagen que nunca veio ao Brasil
Kombi T3 / Foto: Volkswagen

A criação da Kombi T3

A Kombi T3 surgiu em momento em que a Volkswagen buscava atualizar design e tecnologia da Kombi original. Inspirada na identidade visual da marca na época, a T3 apresentava um visual mais quadrado e moderno com linhas retas e faróis retangulares. Era mais longa que as gerações anteriores, com 4,5 metros de comprimento e mais segura com áreas de deformação programada na frente e atrás.

Design e interior

Sem dúvidas a Kombi antiga T3 era destaque por seu design inovador para época, o interior espaçoso e versátil. Podia ser configurado de diversas maneiras para atender às diferentes necessidades dos usuários. Havia opções com bancos para passageiros e bancos removíveis para carga, também furgão e até mesmo cabine dupla. A T3 também equipada com painel de instrumentos moderno. Com conta-giros relógio e medidores de temperatura e pressão do óleo.

Inovações tecnológicas

A Kombi T3 foi pioneira em oferecer diversas inovações tecnológicas para a época. Entre elas destacam-se direção hidráulica, ela tornava a condução mais leve e confortável especialmente em manobras e baixa velocidade. O ar-condicionado garantia conforto térmico nos dias quentes, espelhos retrovisores elétricos aquecidos proporcionavam melhor visibilidade em diferentes condições climáticas. Travas elétricas facilitavam acesso ao veículo, também aumentavam a segurança. O câmbio de cinco marchas melhorava o desempenho e a economia de combustível, a transmissão automática tornava a condução suave e relaxante.

Motorização

A Kombi T3 vinha equipada com motores boxer refrigerados a ar e a água, nas versões 1.6L, 1.9L e 2.0L, com potências que variavam entre 50 e 90 cavalos. Havia também opções a diesel, com 1.6L e turbo de 70 cavalos ou aspiração natural de 52 cavalos. Em 1985, a Volkswagen lançou a versão T3 Syncro, com tração nas quatro rodas e motor a gasolina com injeção eletrônica de 112 cavalos.

Kombi T3 / Foto: Volkswagen

Versões e aplicações

A Kombi antiga T3 era oferecida em diversas versões para atender às diferentes necessidades dos clientes. Entre essas versões destacam-se Furgão, ideal para transporte de cargas. A Caravana versão de passageiros com bancos confortáveis e janelas amplas, a cabine dupla permitia transporte de pessoas e carga. Ambulância adaptada para transporte de pacientes e modelo Bombeiro, projetado para combate a incêndios e a versão Campista com teto rebaixado e cama dobrável perfeita para camping.

A Kombi T3 no mundo

A Kombi T3 foi um grande sucesso na Europa, mais de 3 milhões de unidades vendidas. Ela também foi exportada para diversos países do mundo, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, África do Sul e América do Sul.

Por que a Kombi T3 não chegou ao Brasil?

A Kombi T3 nunca foi comercializada no Brasil por algumas razões específicas, primeiramente havia restrições à importação na época. Isso tornaria custo da T3 muito alto para consumidores brasileiros. Além disso, Volkswagen brasileira já produzia Kombi de segunda geração, mesmo defasada em relação à T3 vendia muito bem. Falta de concorrência direta também contribuiu para manter preço competitivo para o modelo nacional.

Por fim, a política de nacionalização incentivada pelo governo brasileiro dificultava importação de modelos estrangeiros. A Volkswagen já tinha uma fábrica no país, produzia Kombi de segunda geração o que a colocava em vantagem.

O que a Kombi T3 poderia ter oferecido ao Brasil?

A Kombi T3 certamente teria muito a oferecer ao mercado brasileiro, Ccom design mais moderno, tecnologia mais avançada e maior variedade de versões. A T3 poderia ter conquistado público ainda maior que a Kombi de segunda geração. Algumas das vantagens que T3 poderia ter oferecido aos brasileiros incluem maior conforto e segurança. Graças ao seu design mais moderno, maior área interna e recursos como direção hidráulica ar-condicionado e freios a disco nas rodas dianteiras.

Além disso a T3 era versátil, sendo oferecida em diversas versões para atender desde o transporte de cargas até o camping. Seus motores mais potentes e eficientes proporcionariam melhor desempenho, economia de combustível, as tecnologias de ponta como direção hidráulica, ar-condicionado, travas elétricas e câmbio de cinco marchas a tornariam uma opção atraente para os consumidores.

O legado da Kombi T3 no Brasil

Embora Kombi T3 nunca tenha sido comercializada oficialmente no Brasil algumas unidades foram importadas de forma independente. Essas Kombis são raras e cobiçadas pelos colecionadores.

A história da Kombi antiga T3 no Brasil é um lembrete de que nem sempre os modelos mais avançados e tecnológicos são os que fazem mais sucesso. No caso da Kombi brasileira, a simplicidade, robustez e versatilidade foram ingredientes do seu sucesso duradouro.

Kombi T3: A Kombi Antiga Volkswagen que nunca veio ao Brasil
Kombi T3 / Foto: Volkswagen

Considerações finais

A Kombi T3 era modelo inovador e moderno que certamente faria sucesso no Brasil. No entanto as restrições à importação a falta de concorrência e a política de nacionalização da época impediram que T3 chegasse ao nosso país.

A história da Kombi T3 nos mostra como a inovação e tecnologia podem transformar um veículo icônico, mesmo que o mercado nem sempre esteja pronto para essas mudanças.

Conclusão:

A Kombi antiga T3 é capítulo importante na história da Kombi mesmo que nunca tenha chegado ao Brasil. Sua história nos mostra a importância da inovação e da tecnologia na indústria automotiva. Nos faz questionar quais modelos inovadores do futuro poderão fazer sucesso em nosso país.

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